Eu morava em São Paulo quando o Eng. Figueiredo Ferraz foi nomeado prefeito, cargo que exerceu de 1971 a 1973, numa curta e competente gestão interrompida ao dizer, de maneira visionária, “São Paulo precisa parar”, mas no sentido conotativo. Já enxergava os problemas que assolariam a metrópole no futuro. Parar de se agigantar, parar de contabilizar “progresso” através de qualquer aumento quantitativo sem levar em conta aspectos intangíveis da qualidade de vida.
Pois é, São Paulo está parando, mas no sentido denotativo.
O tempo passa e quase nada muda, o progresso é medido em números e não em atributos. A humanidade está quase atingindo as bordas de sua “placa de Petri”, o planeta Terra, e não resta muito tempo, se algum, para reverter o quadro.
Como disse Daniel Quinn no seu best seller ISMAEL, a humanidade pulou do décimo andar e, caindo, ao passar pelo primeiro andar diz: “até aqui tudo bem”.
terça-feira, 27 de maio de 2008
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