sexta-feira, 1 de maio de 2009

extrativismo e desenvolvimento sustentável

extrativismo, vegetal, mineral, Amazônia, pecuária, pau-brasil, animal, sustentável, sustentabilidade O termo extrativismo designa toda atividade de coleta de produtos naturais, seja de origem animal, vegetal ou mineral. . Também significa, segundo o Ministério do Meio Ambiente, o sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis. 
Por modo sustentável se entende a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. 
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Assim, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. . O modelo de civilização e desenvolvimento no qual vivemos atualmente está longe de ser sustentável.

O Brasil começou como colônia extrativista de madeira, o pau-brasil (Caesalpinia echinata [1]), atividade que persiste até hoje, sobretudo na Amazônia, de maneira ilegal.

Na Amazônia a pecuária é uma atividade essencialmente extrativista e não-sustentável, além de ser responsável por grande parte do desmatamento da floresta uma vez que o pasto, quando não mais sustenta o gado, é abandonado e nova área desmatada. Os nutrientes antes existentes na floresta foram reduzidos pelo fogo após sua derrubada e agregados ao solo, não sendo repostos após o gado pastá-lo.

Também a pesca, para ser uma atividade sustentável, requer o respeito ao defeso, época de reprodução na qual fica proibida. Visando reduzir o impacto econômico no setor, nesta época os pescadores recebem do Governo Federal o seguro defeso.

Os extrativismos animal e vegetal, quando bem feitos, podem ser sustentáveis, mas o extrativismo mineral é essencialmente não-sustentável, à exceção da água. Na Amazônia o extrativismo do manganês na Serra do Navio, no Estado do Amapá, já fechou seu ciclo, a exploração do alumínio está a meio caminho em Oriximiná e iniciando em Juruti, ambas no oeste do Estado do Pará.

Quantas pessoas, empresas ou instituições, no Brasil ou no exterior, se perguntam se o produto que estão comprando foi produzido a partir de uma atividade sustentável?

"A ignorância, embora apanágio de muitos, é privilégio de poucos", não se permita ignorar.

Para saber mais sobre EXTRATIVISMO acesse o link em VISITE na barra de menu deste blog.

Prancha: Pau-Brasil (Caesalpinia echinata), acessível em Flora Brasiliensis na barra de menu.

[1] A taxonomia foi alterada, o Pau-brasil deixou de ser classificado como uma Caesalpinia, passando a ser 'Paubrasilia echinata'

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